Capítulo 1 – Saber e
poder
Sendo a linguagem algo natural para o ser humano se
comunicar no meio onde vive, o homem buscava desde a antiguidade explicá-la,
passando pela Grécia antiga, antigos hindus, Idade Média, etc. Cada qual trazia
questões a respeito da organização da linguagem, por qual critério uma palavra
era atribuída a algo, estudos linguísticos por motivos religiosos e até mesmo a
procura por uma teoria geral da linguagem. Portanto, a linguística se tornou
uma ciência com o objetivo de explicar a linguagem verbal humana.
Capítulo 2 –O que é e o que não é linguística
A linguística não lida com regras ou normas, pois trabalha
com a linguagem, especificamente a linguagem: verbal, oral e escrita. Os signos
possuem papel importante na cultura e identidade social dos homens, pois
abrangem os sinais da fala e da escrita produzidos pelo homem, pois abrangem os sinais da fala e da escrita produzidos pelo homem, podendo estes ser
verbais (formados por palavras) ou não-verbais (imagens, sons). Os pensadores
do século XVII (gramáticas gerais) procuraram definir a linguagem e a gramática
de forma racional, com princípios lógicos e gerais que deveriam reger todas as
línguas, funcionando como uma representação do pensamento de forma clara e
precisa, a criação de uma língua universal. Já os pensadores do século XIX
(gramáticas comparativas) observaram que a língua se transforma com o passar do
tempo, de forma independente e regular. Perceberam semelhanças gramaticais e
sonoras entre as línguas quando comparadas, desvalidando assim o ideal de
língua universal e iniciando a busca pela língua de origem.
Capítulo 3 –Duas obras,
um Saussure e nenhuma publicação
Apesar de Saussure ser conhecido pelo Curso da Linguística Geral, em que baseia-se a linguística moderna,
essa não foi a tarefa com que mais se dedicou. Saussure procurou analisar
Anagramas, mostrando a existência de um texto sob o texto poético, um tipo de
linguagem sob a linguagem, porém não obteve grande reconhecimento. Para ele, a
linguística teria como objeto a língua, e define a mesma como um ‘’sistema de
signos’’, esses signos seriam uma associação do significante para o
significado, onde o significante seria a imagem acústica e o significado seria
o conceito em si. Saussure também distingue a fala da língua, excluindo a fala
da linguística por se tratar de algo individual, e a separação da sincronia da
diacronia. Para Saussure, a estruturação da língua se da pela junção de
unidades linguísticas que só possuem valor se relacionadas ao todo. Dentro do
estruturalismo, há também o funcionalismo, que tem por objetivo analisar as
funções desempenhadas pelas unidades linguísticas nos aspectos tanto fônicos,
gramaticais e semânticos.
Capítulo 4 –As muitas
funções
As funções constitutivas da linguagem se caracterizam pelo
papel que os elementos desempenham no esquema da comunicação, possuindo assim
as funções: expressiva; conativa; referencial; fática; poética e
metalinguística. Há também a forma de funcionalismo que considera os desvios da
linguagem como algo funcional, discordando que os erros devem ser descartados,
mas sim aproveitados para estudo. Os círculos eram grupos constituídos de
jovens estudiosos que se reuniam para discutir a linguagem e foram substanciais
para o desenvolvimento da linguística.
Capítulo 5 –Chomsky:
Uma teoria científica explicativa
Noam Chomsky propõe uma teoria chamada gramática com estudo
centrado na sintaxe e a finalidade de dar conta das frases que pertencem à
língua sem atribuir normas, em que esta constituiria um nível autônomo,
surgindo assim a gramática gerativa, que seria a possibilidade de gerar frases
em quantidades infinitas por um número limitado de regras, tornando assim a
linguística explicativa e científica. Para Chomsky, o linguista tem como dever
descrever a competência do falante, esta definida como a capacidade que o
falante/ouvinte tem de produzir/compreender qualquer frase da língua e o
conhecimento a respeito das frases. Os falantes podem formar frases novas com
vase em regras predeterminadas e a tarefa dos linguistas é justamente mostrar
essa capacidade. A espécie humana possui aptidão inata para a linguagem, faz
parte de sua natureza.
Capítulo 6 –O social
e o cultural
A fala em si varia por diversos fatores, sendo eles sociais
ou culturais, e suas características se distinguem, por exemplo, pelo idioleto,
dialeto, língua nacional e a mistura de línguas. É encontrada certa dificuldade
em definir de que natureza se trata a relação entre a linguagem e a sociedade,
pois essas diferem em dois aspectos: a de causa e efeito. A sociolinguística
trata-se de um ramo da linguística que observa e analisa dados. Ela considera a
sociedade como causa, portanto a
linguagem seria de tal forma devido as estruturas sociais, levando em conta o falante real, isto é, a relação das
variantes linguísticas com as variantes sociológicas, e que a língua é um
sistema diversificado e em constante mudança. Já a etnolinguística considera a
linguagem como uma causa, assim as
diferenças culturais e sociais estariam sendo fundadas pela linguagem. Haveria
ainda uma terceira possibilidade definida pela sociologia da linguagem, em que
o fator social e o fator linguístico estariam unidos, e a língua não seria
apenas um meio de transmitir informações. A pragmática trabalhava com a
importância da significação, de que forma o signo era entendido pelo usuário. A
teoria da enunciação trata da subjetividade da linguagem, e a sua função na
composição da identidade do sujeito, o modo pelo qual o mesmo usa de artifícios
da linguagem para evidenciar-se naquilo que diz.
Capítulo 7 –A análise
de discurso: mais uma volta nos círculos
A análise do discurso propõe uma teoria crítica da produção
da linguagem pela análise do texto, buscando expor seu funcionamento e sua
ligação com as formações ideológicas. Para ela, a linguagem seria formada pelo
sujeito, pois ao analisar um texto o mesmo atribuiria um significado
individual, levando em conta sua dimensão ideológica.
Capítulo 8 –Tecnologias
da linguagem: um novo funcionamento
A linguagem digital traz novas formas de informação,
comunicação e interpretação por possuir diferentes maneiras de significar, isto é, novas formas de
textos, além de expandir e diversificar os meios transformando a relação do
indivíduo com a leitura e a escrita, fazendo com que o mesmo compreenda a
linguagem de outras maneiras. Os linguistas admitem que as tecnologias da
linguagem se dão por uma necessidade histórica, social e científica, e que a
mesma colabora para o desenvolvimento da relação do indivíduo com a linguagem.
Li o livro e não entendi nada mas agora com o resumo entendi prevemente
ResponderExcluirObg :)
obrigado por mim ajudar com seu resumo mim ajudou a entender mais sobre o livro
ResponderExcluir!